16 de fev. de 2007

Romance Limeriano na Ribeira do Rio das Onças por MAJELA COLARES E TÁRSIO PINHEIRO

Releitura de AS PROEZAS DE ZÉ LIMEIRA de Orlando Tejo

Quando a última onça suçuarana
esturrou por aqui no sec’lo três
cada índio virou um japonês
e foi fundar um Japão na Ingarana:
e viviam de arroz, de fumo e cana
a comer macarrão e macaxeira;
a quentura era tanta que a fogueira
se acendia com o cheiro do mormaço.
Eu querendo cantar, eu também faço
de repente igualzinho a Zé Limeira.

Quando a Itália perdeu pra nós a copa
nós ganhamos metade de Veneza
foi assim que viramos a princesa
deste vale sem armas e sem tropa.
assim sendo, nos veio da Europa
João bracim, gondoleiro de primeira,
e o segredo do pão pelos Nogueira
e a buchada de Adélia, tripa e baço.
Eu querendo cantar, eu também faço
de repente igualzinho a Zé Limeira

5 comentários:

Moacir Morran disse...

Muito divino a idéia de semear virtualmente a semente do cordel, toda iniciativa nesse sentido é bem vinda. E esse poema à Limeira, é muito bom. Salve todos.

Anônimo disse...

olá arlene, tudo bem contigo?
sou andreina, aluna do curso de artes cenicas da ufpe, e voluntária no projeto biblioteca popular do coque, a maior favela da região metropolitana de recife. tive a oportunidade de ler o livro cor de cordel e como fizemos brotar recentemente um espaço reservado aos cordeis no seio da bilbioteca resolvi futricar em busca de algum contato teu, pois precisamos de parcerias para oficinas e doações. caso queira conhecer melhor o projeto temos o seguinte blog: http://coquevive.wordpress.com/
meu e-mail é: deres_vieira@yahoo.com.br
o e-mail da biblioteca:
bpcoque@gmail.com

adorei o blog, visse!

abraço.

Anônimo disse...

Gostei muito e queria comprar alguns folhretos de cordel antigos que fosem romances como Helana, coco verde e melacia e outros antologicos.

Anônimo disse...

Gostei muito e queria comprar alguns folhretos de cordel antigos que fosem romances como Helana, coco verde e melacia e outros antologicos.

20 de Novembro de 2007 17:42

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Ei!
Sou poeta e hoje me permito viajar aqui no seu lindo blog.
Delícia!
Bjins entre sonhos e delírios